terça-feira, 29 de junho de 2010

Que venha a concorrência!




“Aprendi muito. Melhorei o que já sabia e sei aproveitar melhor as horas de estudo”



Orientada por especialistas há três meses, Helga começa a se preparar para estudar sozinha. Com o acompanhamento, candidata ao STF está mais tranquila e confiante...


Um turbilhão de sentimentos e aprendizagens rodearam Helga Oliveira nos últimos três meses. Desde que começou a ser orientada pelo especialista em técnicas de estudo Rogerio Neiva e a coach e psicóloga Sabrina Ferroli, a concurseira experimentou o conforto e o desconforto de estudar para concursos. Aspirante a um cargo de analista do Supremo Tribunal Federal (STF), a jovem bibliotecária de 27 anos aperfeiçoou os conhecimentos que tinha sobre como se preparar para seleções públicas com a ajuda dos profissionais. A trajetória dessa história tem sido contada no Concursório, projeto publicado no blog S.O.S Concurseiro e aqui, no Eu, concurseiro.

A evolução ao longo desses meses é visível. “Percebo que ela conseguiu coordenar sua capacidade cognitiva e fortalecer sua disciplina para os estudos”, comentou Rogerio Neiva, que é juiz do trabalho e professor de cursos preparatórios. Na visão de Sabrina, a conquista de Helga é motivo de comemoração. “Quando comecei a atendê-la, ela estava assustada e com um alto nível de estresse. Em poucas sessões, senti que Helga está mais tranquila e tem mais certeza do que quer e de como alcançar isso”, diz a coach. Esses pontos exigiram cuidado no início do projeto. A preocupação de Rogerio e Sabrina não era com o tempo que a concurseira levaria para ser aprovada em uma seleção, mas com a forma com que ela se veria no cargo. “Ela não tinha compreendido a importância de se ter um objetivo e o sentido dessa definição”, comentou o especialista em técnicas de estudo depois dos primeiros encontros.

Organização
Pouco depois que se formou em biblioteconomia, em 2007, a brasiliense percebeu que faltava um espaço para ela na iniciativa privada. Com salários médios de R$ 1,5 mil a R$ 2,5 mil, seria difícil pôr em prática alguns planos e sonhos, como viajar e praticar esportes radicais. A solução encontrada foi se dedicar integralmente aos concursos.

Antes da ajuda dos especialistas, as longas horas de leitura e exercícios não surtiram o resultado desejado. “Consegui ser aprovada em dois ou três (concursos), mas fora do número de vagas do edital”, lembra Helga, que completa: “Vi, um por um, meus amigos passando em concurso e me perguntava por que não dava certo comigo”. Cansada do esforço não recompensado, ela procurou o S.O.S Concurseiro pedindo orientação e foi acolhida por Rogerio e Sabrina.

De um lado, o juiz do trabalho esquematizou a rotina de estudos por meio do Sistema Tuctor, que ele mesmo criou. “É uma forma de sistematizar, planificar e racionalizar o processo de preparação”, explica. De outro, os aspectos emocionais e motivacionais foram trabalhados por Sabrina Ferroli, especialista em coaching. “Suas principais fraquezas eram a dificuldade em manter o foco e assumir as responsabilidades de suas escolhas. Boa parte disso ficou para trás”, pontua Sabrina.

Ajustes
No início, a grade de estudo tinha 10 horas por dia: quatro de manhã, quatro à tarde e duas à noite, seis vezes por semana. Por quatro semanas, o planejamento funcionou, apesar do cansaço. “Não estava fazendo atividades físicas e me desgastei muito. Preferi reduzir as horas da noite para descansar”, conta Helga. Mesmo cortando 12 horas semanais, o rendimento aumentou. “Considerando a produtividade das últimas semanas e principalmente da última, as metas estão sendo perfeitamente cumpridas”, detalha Neiva.

Para as duas próximas semanas, a reta final do Concursório, Sabrina e Rogerio farão os últimos ajustes para que a concurseira possa seguir sozinha. “Aprendi muito. Melhorei o que já sabia e sei aproveitar melhor as horas de estudo”, comenta Helga. Ela sabe que a trajetória mal começou e que ainda há muito a ser feito. “Essa é só a primeira etapa de muitas até eu conseguir ser aprovada. Estou no caminho certo.”

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PREPARAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS E COPA DO MUNDO


Preparação para concurso público e copa do mundo? Lendo o título do texto, você pode estar se perguntando: mas qual a relação entre uma coisa e outra? Há algum sentido nesta tentativa de relacionar assuntos tão distintos e, ao menos aparentemente, tão antagônicos?

Muito bem, o primeiro aspecto merecedor de destaque consiste no fato de que, pessoalmente, analisando minha trajetória de candidato, faz todo o sentido a associação dos referidos temas. Em 1998, em plena Copa da França, após terem se encerrado as aulas do meu último semestre da graduação, iniciava a vida no mundo dos concursos públicos, estando, já durante a Copa, em andamento o processo de preparação. Assim, tinha que conciliar os jogos do Brasil com a biblioteca.

Em 2002, também em plena Copa do Mundo, agora do Japão/Coréia do Sul, estava em vias de ocorrer a prova oral do concurso da Magistratura no qual fui aprovado, de modo que, mais uma vez, tinha que conciliar os jogos da Seleção Brasileira com os estudos, o que era um pouco mais fácil, considerando o atípico horário das partidas. Vale esclarecer que nos concursos públicos da Magistratura, quando o candidato chega à prova oral, significa que já passou pela prova objetiva, pela prova dissertativa e pela prova de elaboração sentença, consistindo (a prova oral) na quarta etapa do certame. Ou seja, já trilhou algum caminho e se encontra num momento bastante delicado e estratégico, com o qual não se pode brincar, exigindo muita dedicação e cuidado.

Porém, apenas para que você não se assuste com o mencionado tempo decorrido entre o início da preparação (na copa de 1998 na França) e a prova oral na qual fui aprovado (Copa de 2002), o que corresponde a exatos quatro anos, esclareço que neste período obtive a aprovação em outros concursos, tendo exercido os cargos de Procurador de Estado e Advogado da União. Assim, ao longo do referido lapso temporal e do mencionado processo de preparação, pude experimentar algumas vitórias, não tendo ficado permanente por conta dos estudos.

Já em 2006, na Copa da Alemanha, tendo alcançado a carreira pública pretendida, e inclusive vitaliciado no cargo, tive a oportunidade de desfrutar da experiência de viver a Copa do Mundo na sua plenitude. Assistir os jogos da nossa Seleção sem preocupação, viver o clima festivo envolvido, desfrutar das comemorações participando dos eventos produzidos para que se pudesse aproveitar a alegria das vitórias com festas, shows, churrascos e festividades congêneres.

Enfim, o que não vivenciei em 1998 e 2002, como qualquer outro brasileiro que atribui um sentido cultural rico e especial à Copa do Mundo, pude experimentar de forma intensa em 2006. E mais, aprovado no concurso público e em pleno exercício do cargo almejado.

É bem verdade que a referida Copa poderia ter sido melhor se o Brasil não tivesse esbarrado na França e o nosso então quarteto mágico (Ronaldo, Ronaldinho, Kaká e Adriano) não houvesse promovido a frustração experimentada por todos nós. Também se não existissem os carrascos Zidane e Henry. Mas até onde foi, ao menos para um ex-candidato que vivia algo antes privado, valeu bastante!

Obviamente que tinha minhas pilhas de processos conclusos, o que gerava e gera alguns transtornos. Porém, nada comparado às restrições da vida de candidato.

E um outro detalhe ainda sobre Copas do Mundo. Em 1994, Copa dos Estados Unidos, quatro anos antes da Copa de 1998, estava vivenciado o processo do vestibular. Contudo, para meu alívio, o resultado da UnB foi divulgado no domingo da final. Dia em que, após o pênalti perdido por Roberto Baggio, o Brasil se tornava tetracampeão e eu ganhava um premio adicional com o resultado do vestibular. Dupla comemoração!

Diante deste relato, retratando as experiências de um candidato como qualquer outro, quais lições podem ser extraídas?

Primeiramente, saliento que não tenho dúvidas de que muitos, inclusive leitores deste texto, estão vivendo situações semelhantes. Seja a experimentada por mim em 1998, seja a vivenciada em 2002.

Mas o fundamental que tudo isto demonstra, de maneira real, efetiva, verdadeira e empírica, é que a preparação para o concurso público consiste num processo que precisa ser compreendido e vivenciado. As angústias e dificuldades são naturais e fazem parte da trajetória de qualquer candidato que hoje ocupa o cargo público pretendido. Basta ler os textos da pauta do Relato de Êxito.

Pode parecer simplório e até alta-ajuda para concursos – tema do qual não sou muito simpático, mas é inegável que a preparação se trata de um processo com começo, meio e fim.

Obviamente que, sendo um processo e ao mesmo tempo um empreendimento, ainda que de natureza cognitiva e intelectual, precisa ser planejado, executado e monitorada a execução. Ou seja, é preciso que o candidato aprenda não apenas a executar, mas a viver a implementação do seu plano de estudos. Inclusive, conforme tenho reiteradamente sustentado, procurando trabalhar o prazer em aprender no âmbito da preparação para o concurso público.

Se nesta Copa de 2010 você está no papel que estive em 1998 ou 2002, tenha a convicção de que, fazendo a sua parte de maneira adequada, contando com um planejamento da preparação bem estruturado e o executando de forma correta, na Copa de 2014 provavelmente estará em outro papel. Sairá da condição de torcedor-candidato, submetido a algumas limitações, e passará a ser um torcedor na sua plenitude, podendo vivenciar de maneira completa este rico momento que compartilhamos coletivamente a cada quatro anos.

Portanto, tenha a certeza de que os sacrifícios de hoje posteriormente serão recompensados. Não tenha dúvida disto. Uma preparação que conte com um plano de estudos corretamente estruturado, sendo executado adequadamente e contando com mecanismos de monitoramento e controle da sua execução, ou seja, adotando uma preparação de alto rendimento, terá como conseqüência lógica e natural a aprovação. Contudo, também é importante que saiba viver este processo, inclusive promovendo a gestão das condições emocionais.

Enfim, para aqueles que ainda estão na busca da aprovação no concurso pretendido, espero que na próxima Copa estejam vivendo a plenitude da condição de torcedor.

Sucesso aos candidatos e à Seleção Brasileira!!!

domingo, 30 de maio de 2010

Podcast - Dicas e notícias no mundo dos concursos



Ouça o podcast do Quadro sobre Concursos Públicos do Programa Hora Legal,
que compõe a grade de programação da Rádio Justiça.
Trata-se de conteúdo em aúdio sobre orientação voltada à preparação, notícias e novidades de
concursos públicos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Conheça a maneira mais rápida e fácil de organizar seus estudos!


O Tuctor é um programa de planejamento de estudo que te orienta no momento de planejar e organizar seus estudos em busca da aprovação em concurso público.

No Site: www.tuctor.com.br e no Blog http://blog.tuctor.com/ você encontra todo o material disponível e ainda pode usar o programa durante 10 dias de graça. Para isso basta gerar uma conta.

Veja abaixo as perguntas mais freqüentes:

Qual a utilidade do TUCTOR e como o sistema pode ajudar na minha preparação para o concurso público?
O TUCTOR consiste numa plataforma eletrônica, envolvendo uma ferramenta única e inédita, por meio da qual o candidato monta e implementa o seu planejamento, garantindo assim uma preparação de alto rendimento.

O que é preciso para me tornar um candidato de alto rendimento, passando a contar com a utilização do TUCTOR?
Para se tornar um candidato de alto rendimento e ter o TUCTOR à sua disposição, basta criar a sua conta de estudos no sistema, por meio da realização do cadastro e da aquisição da licença de uso. Ao realizar o cadastro, você já dispõe gratuitamente de uma licença de 10 dias.

Como faço se fui premiado com um código de acesso?
Para quem conta com o código de alguma licença gratuita, também é preciso criar a conta de estudos, digitando o código no cadastro eletrônico. Mas para tanto, clique em “acesso via código”.

Quais os passos para a montagem do meu planejamento de estudos?
Para a montagem do planejamento de estudos o primeiro passo consiste em informar ao sistema qual o concurso pretendido. Em seguida, você deve estruturar o seu plano, inserindo no sistema as matérias e as fontes de estudos. O último passo consiste na montagem da grade de estudos.

O que devo fazer para inserir o concurso pretendido no sistema?
Para inserir o concurso pretendido clique em Programas. Se o concurso para o qual você pretende estudar não consta no nosso Banco de Concursos ou você pretende criar o seu próprio programa de estudos, clique “Criar Novo Programa”.

Se quiser estudar para outro concurso, o que devo fazer para criar um novo planejamento?
Se você pretende montar um novo plano de estudos, tem duas opões. Pode excluir o atual, não sendo armazenadas as informações inseridas no sistema, ou finalizar, o que irá armazenar as informações do plano anterior no sistema.

Após inserir o concurso, como faço para avançar na montagem do meu plano?
Após informar o concurso, você deve informar as matérias e fontes de estudo. Para isto, deve clicar em Montagem do Programa de Estudos.

O que preciso saber para Montar o meu Programa de Estudos?
Algumas informações são fundamentais para montar seu planejamento. Primeiramente, você precisa entender que nesta parte da montagem do plano irá inserir as matérias, as fontes de estudo e dados referentes às unidades de estudos.
As matérias podem corresponder às cadastradas para o programa, às quais têm como parâmetro o Edital, ou outras que você queira inserir.
As fontes de estudos correspondem ao meio no qual está inserido o conhecimento objeto do seu estudo. Podem ser livros, correspondendo a fontes bibliográficas, apostilas, legislação, exercícios, aulas, resumos, esquemas, anotações pessoais e mapas mentais.
As unidades de estudos correspondem às células elementares do seu plano de estudos. Podem consistir em páginas, artigos de lei, aulas ou exercícios. Você terá que informar a quantidade de unidades de estudos para cada matéria, bem como uma estimativa de tempo por unidade.

O que devo fazer após clicar em Montagem do Programa de Estudos?
Nesta parte do sistema, o Tuctor irá lhe informar as matérias do seu concurso, caso ele faça parte do Banco de Concursos. Não fazendo, o sistema irá lhe mostrar uma série de matérias que podem ser escolhidas. Daí, para cada matéria que integrará o seu planejamento, deve fazer o seguinte:

Clique na matéria;
Em seguida, clique no combo “Fonte de Estudo”;
O sistema pode lhe informar as fontes já cadastradas, as quais correspondem a fontes bibliográficas;
Se quiser adotar alguma fonte cadastrada no sistema, basta clicar nesta mesma fonte;
Caso pretenda adotar outra fonte, clique em “Nova Fonte de Estudo”;
Após serem abertos os campos para inserir os dados sobre as fontes de estudos, informe ao sistema a natureza da fonte (livro, apostila, aula…), a quantidade de unidades de estudos e a estimativa de tempo por unidade.
O que é e qual o sentido do Grupo?
O Grupo consiste num mecanismo para agrupar matérias. Isto irá facilitar a montagem do plano para os candidatos que organizarem uma grade com alternância de matérias. Sobre o tema, sugerimos a leitura de texto sobre o tema, de autoria do Prof Rogerio Neiva (http://blog.tuctor.com/duvida-do-candidato/como-passar-concursos-publicos-exame-oab-38/).

Recomendamos que as matérias sejam agrupadas por um critério de semelhança (por exemplo, podemos considerar que Direito Constitucional e Administrativo são semelhantes, o mesmo vale para Administração Financeira e Orçamentária e Contabilidade). Mas você também pode agrupar por outro critério que considere relevante, como, também por exemplo, o previsto no edital.

Como faço para estimar o tempo por unidades de estudos?
Sugerimos que procure ser o mais preciso possível. Simule uma atividade de estudo com aquela unidade, mensure o tempo e lance no sistema. Este cuidado será muito importante para a precisão do seu plano.

Qual o sentido de informar a importância e a dificuldade da matéria?
Esta informação será considerada pelo sistema para a apresentação de sugestões na montagem da grade de matérias.

Para que serve a Vinculação de Matérias?
A Vinculação de Matérias deve ser utilizada para o estudo de matérias de forma seqüenciadas e não concomitantes. Por exemplo, se o candidato irá estudar Direito Penal 1 e depois Direito Penal 2. No caso, o candidato deve criar o grupo de matérias vinculadas, atribuindo um nome a este grupo.

Como utilizar a vinculação de matérias?
Para adotar a vinculação de matérias basta clicar no campo correspondente e indicar o grupo no qual a matéria será inserida.

Se quiser alterar ou excluir uma fonte de estudo cadastrada, como devo fazer?
Clique no sinal de “+” ao lado da matéria cadastrada. Em seguida, clique na seta amarela para alterar e no círculo vermelho para excluir.

O que devo fazer após inserir as matérias e fontes de estudo?
Após inserir as matérias e fontes de estudos, você deve montar a sua grade de estudos.

Como faço para montar a minha grade de estudos?
A grade de estudos envolve a grade de horário e a grade de matérias. A grade de horários corresponde aos turnos e horas que serão destinados ao estudo. Você também deve informar a sua estimativa de disposição intelectual e física, a qual pode ser pouca, média ou elevada. Após montar sua grade de horários, você deve ir para a tela de montagem da grade de matérias.

Como faço para montar a grade de matérias?
Ao estar na tela de montagem de grade de matérias, o Controle de Planejamento irá lhe mostrar algumas informações relevantes, como sugestão de horas por matérias e sugestão de janela para alocação daquela matéria. Para fazer a alocação, basta clicar na janela, sendo que para dividir a janela de modo a inserir mais de uma matéria, clique no sinal de “+”.

Após inserir as matérias e fontes, bem como montar a minha grade de estudos, o que devo fazer?
Após esta etapa, o seu plano de estudos está montado. É importante que o visualize no Plano de Estudos. Você pode alterar a data de conclusão pretendida e a data de início. No caso, pode ser que o sistema lhe faça uma sugestão de aumento de horas de estudo por semana. Também é importante que você imprima e guarde o seu plano de estudos, inclusive para que se torne uma relíquia quando passar no concurso.

Como faço para informar ao sistema o que venho estudando?
Para inserir no sistema o que vem estudando, primeiramente deve clicar em “Alimentar Conta de Estudos”. Neste campo você deve informar seus resultados, em termos de unidades de estudos, bem como as horas que estudou. Este lançamento pode parcial, quando não fechou a semana. Também pode ser total, tendo concluído o resultado da semana. Sendo parcial ou total, você deve clicar no botão de confirmação correspondente.

O que é o Extrato da Conta de Estudos?
O Extrato da Conta de Estudos retrata como você tem avançado no seu plano. Nesta parte do sistema são apresentados uma série de indicadores. O Extrato Analítico fornece informações de maneira mais detalhada e analítica.

No Extrato da Conta de Estudos, qual a diferença entre os indicadores gerais, por fontes de estudos e os indicadores semanais?
Os indicadores gerais apresentam uma visão da evolução do plano de forma geral e não individualizada por matérias. O sistema mostra tais informações da semana em andamento, bem como das semanas anteriores, por meio dos indicadores gerais por semana. Já os indicadores por matérias e fontes de estudo mostra somente a evolução por matéria

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tire suas dúvidas sobre concurso no Tuctor.


Dúvidas de concurso é no Tuctor.
Está é o mais novo canal de Comunicação do Tuctor, você pode Tirar suas dúvidas sobre concurso Publico com os Colunistas do Tuctor.
O Tuctor reuniu alguns dos melhores Profissionais especialistas em matérias de concurso públicos e OAB, gastão emocional da Preparação e Nutrição na preparação.
Eles vão tirar todas as suas dúvidas a dará assessoria sobre concurso aos parceiros do Tuctor.
Eles responderam às perguntas no site do Tuctor no canal dos colunistas.
Como será a mecânica?
Você acessa o Site do Tuctor (http://www.tuctor.com/) escolhe o colunista relacionado à sua duvida e deixa sua pergunta. As melhores serão selecionadas e respondidas pelos colunistas do Tuctor.
Participe e tire suas dúvidas!!!
Compartilhe...

Siga o Tuctor no twitter: @tuctor

DÚVIDA DO CANDIDATO: Perguntas e Respostas sobre Preparação para Concursos (Doutrina x Lei Seca)

Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela excelente palestra proferida na feira do candidato, local em que tive a oportunidade de participar e após as explanações desenvolvidas. Fiz-lhe um breve questionamento, o qual completo agora.
Estou focando como objetivo de cargo público o concurso para Delegado de Polícia Civil, o qual será composto em sua seleção pelas seguintes disciplinas: Penal, Processo Penal, Administrativo, Constitucional, Civil, Processo Civil, Tributário e Legislação Ambiental.
E gostaria de saber qual a sua opinião a respeito do estudo iniciando-se pela LEI SECA nos vários códigos. Grato pela atenção e estarei no aguardo da resposta, sugestões e orientações.
Marco Aurelio.

Caro Marco Aurélio,

Conforme venho sustentando, considero que o estudo doutrinário e da legislação são complementares e não excludentes. Por mais que algumas provas objetivas cobrem somente a literalidade do texto da lei (lei seca).

Neste sentido, com a intenção colaborar com o alcance da resposta, o primeiro aspecto fundamental é que se você tenta estudar apenas o texto da lei – e digo tenta pois não acredito que isto seja aprendizagem efetivamente – há uma tendência ao comprometimento de eficiência na compreensão. Porém, obviamente levará um tempo menor do que se fosse realizar o estudo conjunto, ou seja, da bibliografia (doutrina) e do texto da lei.

Por outro lado, se realizar o estudo da legislação juntamente com o texto doutrinário, demandará um tempo maior, mas acredito que terá um ganho de aprendizagem.

Por este motivo, entendo que os estudos devem ser considerados complementares.

Exemplificando, considero que não há como estudar o art. 22 da Constituição Federal sem entender os conceitos de competências legislativas. Não há como estudar o art. 927 do Código Civil, sem entender a diferença entre responsabilidade civil objetiva e subjetiva. Não há como entender os artigos da parte geral do Código Penal, sem entender o conceito de crime e a teoria da imputação objetiva.

No âmbito das ciências cognitivas, temos o conceito de aprendizagem mecânica e aprendizagem de significados. A primeira envolve processos de memorização sem compreensão de conteúdos e sem a existência de sentido para o aprendente. A segunda envolve a apropriação de informações com compreensão de conteúdos e sentido do objeto cognitivo para quem aprende.

Como costumo dizer nas palestras, normalmente temos uma aprendizagem mecânica da primeira estrofe do Hino Nacional, pois sabemos a letra. No entanto, não temos a disponibilidade imediata da compreensão do sentido. Ou seja, sabemos repetir de imediato a primeira estrofe do nosso Hino, mas não sabemos explicar de imediato a história que é retratada no referido trecho.

Portanto, meu caro, por trás da sua pergunta há um dilema, isto é, um “trade-off” de custo-benefício. Minha intenção não é apresentar fórmulas mágicas, prontas e acabadas. Apresento apenas caminhos e possibilidades, instigando o candidato à busca de eficiência.

A questão é, qual preço você está disposto a pagar?

Pode ser que tentando decorar a letra da lei tenha a disponibilidade da informação no momento da prova. Pode ser que não. A decisão é sua. Pode ser que, dado o seu tempo, seja mais estratégico e eficiente este caminho. Pode ser que tenha um tempo maior e seja mais estratégico e eficiente partir para o outro caminho da aprendizagem de significados, conjugando o estudo do texto da lei (lei seca) e da bibliografia (doutrina).

Atualmente, considero que temos uma pluralidade de fórmulas mágicas e vendas de ilusões com ganhos fáceis no universo da preparação para concursos. Até mesmo recursos musicais são invocados para ensinar assuntos complexos.

Não sou o dono da verdade e não tenho a pretensão de ser. E me considero um conservador. Sou um entusiasta da aprendizagem com compreensão de sentido. Não acredito em fórmulas mágicas e no “segredo do sucesso” de como passar em concursos públicos.

Não acredito em aprovação sem esforço. Porém, tenho a convicção de que este esforço pode ser implementado de maneira mais otimizada, eficiente, estratégica e racional. Acredito na preparação de alto rendimento para concursos públicos.

Talvez seja viável algum caminho intermediário, na medida em que para determinadas matérias e provas se adote a legislação seca apenas e para outras se desenvolva o estudo da doutrina conjugado com a legislação. Confesso que jamais estudei apenas a legislação seca. Cheguei a fazer revisões para provas objetivas com o uso da legislação exclusivamente. Mas para estudar de forma efetiva, sempre o fiz com a doutrina.

Na realidade, não posso lhe dar a resposta definitiva, pois a decisão deve ser tomada e assumida por você. Com os ônus e os bônus inerentes. Só posso tentar, humildemente, com base na minha experiência, vivência e estudos sobre o tema – conquistados às custas de muito empenho, investimentos e esforços, lhe auxiliar na reflexão sobre as possibilidades de respostas. Esta é a intenção.

Espero que tenha ajudado. Também espero que tome uma decisão eficiente. Estou na torcida e à disposição!

ESTRATÉGIA DE REALIZAÇÃO DE PROVAS OBJETIVAS

O objetivo do presente texto consiste na abordagem de alguns aspectos cognitivos relevantes, de modo a provocar no candidato a concursos públicos ou ao Exame da OAB o desenvolvimento de uma compreensão estratégica do processo de realização de provas.

Neste sentido, a primeira compreensão fundamental envolve a idéia de que a prova consiste num processo cognitivo, no qual é solicitada do candidato a mobilização de informações, bem como a realização de raciocínios, voltados à demonstração do domínio de conceitos e/ou solução de problemas. A partir da referida premissa, se faz necessário entender que as provas objetivas podem ser classificadas considerando diversos critérios, sendo importante que o candidato não apenas tenha consciência das formatações possíveis, como também saiba identificar as modalidades de questões adotadas pelo examinador.

Assim, as questões podem ser classificadas segundo os seguintes critérios:

1 – quanto ao sistema de resposta:

1.1- múltipla escolha: simples (alternativas desvinculadas) ou condicionada (alternativas que envolvem a avaliação de assertivas apresentadas, com alguma vinculação, do tipo “uma assertiva é verdadeira”, “duas assertivas são verdadeiras”, “todas as assertivas são verdadeiras”);

1.2- verdadeiro ou falso;

2- quanto à conseqüência dos erros:

2.1- com fator de correção: rígido (uma errada anula uma certa) ou semi-rígido (determinado número de erradas anula uma certa);

2.2- sem fator de correção;

3- quanto à natureza da questão formulada:

3.1- questões puramente conceituais: envolvem apenas a solicitação de um conceito, sem exigir raciocínio do candidato;
3.2- questões problema: exige que o candidato, mobilizando conceitos apropriados, encontre a solução de problemas colocados.

Considerando os possíveis formatos de questões, surgem as seguintes possibilidades de cenários no âmbito da realização da prova:

1ª possibilidade: O candidato teve contato com o conteúdo-objeto da questão (estudou):
1ª .1- o candidato consegue recuperar o conteúdo solicitado (se lembra da informação relevante para solucionar a questão);
1ª.2- o candidato não consegue recuperar o conteúdo solicitado: não se lembra da informação;
2ª possibilidade: O candidato não teve contato com o conteúdo-objeto da questão (não estudou).

Dessa forma, ao longo do processo de realização da prova, o candidato pode se deparar com questões conceituais em relação às quais dispõe da informação solicitada, ou seja, se lembra, podendo também não dispor da informação, isto é, ou não se lembra ou não estudou. Da mesma maneira, também pode se deparar com questões-problema que exigem a mobilização de conteúdos que estão disponíveis (estudou e se lembra) ou não estão disponíveis (ou não estudou ou estudou e não se lembra).

Vale lembrar que, conforme a lógica das ciências cognitivas, temos as memórias de curto e de longo prazo. As memórias de curto prazo são formadas numa parte do cérebro denominada hipocampo, ao passo que as memórias de longo prazo são formadas no córtex cerebral. O fato de ter uma informação disponível enquanto memória de curto prazo depende do caráter recente do contato com a informação. Já a consolidação de memórias de longo prazo decorrem da eficiência do processo de apropriação, o que tem como um dos fatores fundamentais a técnica de estudo adotada, bem como a reiteração do contato com a informação.

Considerando todas as premissas apresentadas, o fundamental é que o candidato procure avaliar o caminho mais estratégico e eficiente para a realização da prova, otimizando seu tempo, suas energias e o conhecimento disponível. Com a intenção de contribuir com a busca de eficiência e a racionalidade deste processo, sugiro o seguinte caminho a ser adotado, em termos de seqüência de questões a serem resolvidas:

1º – questões puramente conceituais, em relação às quais se dispõe da informação(o candidato se recorda);
2º – questões problema que o candidato tem a disponibilidade da informação;
3º – questões problema que o candidato não tem a disponibilidade do conceito;

4º – questões conceituais que o candidato não tem a disponibilidade da informação.

Em relação ao terceiro e quarto passos, vale destacar que o candidato pode encontrar a resposta mobilizando outros conceitos disponíveis em sua memória ou mesmo na própria prova. Não é incomum que a resposta de uma questão esteja no enunciado de outra, ou ainda que, diante de provas de múltipla escolha, as assertivas descartadas, as quais passam a ser tidas como verdadeiras ou falsas (a depender do enunciado da questão), sejam úteis para responder outras questões. Daí porque se deixa para o final. Outro detalhe importante é a possibilidade de que ao longo da prova alguma informação estudada e não disponível seja recuperada, inclusive pelo fato do candidato estar potencialmente acionando e mobilizando redes neurais relacionadas com as informações que estão mais facilmente disponíveis.

Outra dica importante consiste na atitude de, diante da situação na qual não se sabe a resposta, seguir a lógica da matéria. Por exemplo:

- Direito do Consumidor, a lógica é a interpretação pró-consumidor;
- Direito Constitucional, a lógica é pró-direitos fundamentais;
- Direito do Trabalho, a lógica é a interpretação pró-trabalhador;
- Processo Civil, a lógica é a interpretação pró-segurança jurídica na relação processual;
- Processo do Trabalho, a lógica é a interpretação pró-celeridade em detrimento da segurança jurídica na relação processual;
- Direito Administrativo, a lógica é a interpretação pró-defesa do interesse público e limitação do espaço à discricionariedade do administrador;
- Direito Processual Penal, a lógica é a da garantia do exercício do direito de defesa pelo réu.

Mas independente das condições do candidato no momento da prova ou da sua compreensão acerca de qual caminho deva ser o mais adequado, o fundamental é que procure pensar e agir de forma estratégica. Para tanto, é preciso que tenha consciência não apenas de sua situação cognitiva, em termos do universo de conteúdos disponíveis, mas também do formato de prova adotado pelo examinador.

Além do aspecto congnitivo, também é importante a preocupação com as condições nutricionais. Assim, vão algumas dicas do Nutricionaista Julio Henrique Aquino:

1.Não ingerir bebidas alcoólicas por pelo menos 72 horas antes da prova, pois a intoxicação alcoólica deprime o sistema nervoso central;
2. Faça uma refeição leve 30 minutos antes da prova. Tente ingerir frutas. A quantidade de carboidrato logo antes do esforço mental ajuda a manter os níveis de glicose e assim dá suporte ao início da prova;
3. Leve um isotônico ( tipo Gatorade ) e tome um gole grande a cada 25-30 minutos;
4. Compre um chocolate meio amargo e coma um “quadradinho” a cada 25-30 minutos. Outro fator importante é o aporte calórico. Assim, o chocolate, que é um alimento rico em gorduras, ajuda a manter a quantidade de caloria no decorrer da prova;
5. Evite comidas com muita gordura ou fritura na noite anterior a prova. A congestão do sistema hepático pode debilitar o transporte de sangue no corpo e assim prejudicar a oxigenação do cérebro;
6. Aumente a ingestão de água 3 dias antes da prova. A água é um agente detoxificante, desta forma ela pode ajudar a eliminar as toxinas presentes no corpo;
4. Coma de 3 em 3 horas nos 5 dias que antecedem a prova. Coma de 1 a 2 frutas nos intervalos das grandes refeições.Uma alimentação bem distribuída ajuda a manter o corpo com uma boa quantidade de energia durante o dia, fazendo com o stress diminua;
5. Não coma exageradamente após a prova. Após a prova uma alimentação sem exageros fornece ao candidato o equilíbrio corporal suficiente para que no mesmo dia ou no dia seguinte ele já inicie seu cronograma de estudos.

Muitas vezes desenvolver uma preparação eficiente e com empenho pode não ser suficiente para a garantia de aprovação. É preciso dispor do conhecimento apropriado de forma adequada no momento da prova, de modo a obter êxito, por meio do alcance da pontuação necessária, bem como otimizando as informações disponíveis. Dessa maneira, procurando desenvolver uma compreensão estratégica do processo de realização da prova, o candidato estará tomando atitudes relevantes para viabilizar a presença do seu nome na lista dos aprovados.

Sucesso na realização das provas e na busca da aprovação!!!